Na semana em que é celebrado o Dia da Mulher, a Abaeté Linhas Aéreas dá as boas-vindas a piloto Daniela Atta. Há 09 anos a história de Daniela na aviação começou com o curso de piloto de helicóptero, em seguida, já atuando como instrutora de voo em helicóptero, iniciou o curso de piloto comercial de avião. O número de mulheres licenciadas para pilotar aviões privados aumentou 106% no Brasil, entre 2015 e 2017, período durante o qual a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) fez seu último levantamento. No entanto, o caminho à conquista da equidade de gênero está sendo construído sem turbulência e a representatividade vem alçando voos.
Sobre conquistar espaço em uma carreira tida como “masculina”, Daniela conta: “Nunca sofri preconceito, meus colegas me trataram muito bem nos cursos. Importante lembrar que, se a gente acredita que pode, a gente vai desenvolver, aprendemos tudo, desde que estejamos dispostas. Para as mulheres que querem seguir esta carreira, meu conselho é: Persistir. O que vai fazer a diferença neste setor são as competências profissionais, e não os gêneros”.
Sobre a nova fase na Abaeté Linha Aéreas, primeira empresa de aviação brasileira e maior do Nordeste, Daniela celebra: “Minha expectativa é construir uma carreira ascendente, nesta empresa que é de grande importância nacional. Hoje começo como co-piloto, mas em breve espero me tornar comandante”.
As mulheres foram responsáveis por muitos marcos importantes na origem da aviação. O Dia Internacional da Mulher, por exemplo, marca também a data em que a primeira piloto de avião obteve oficialmente uma licença de voo, a francesa Elisa Léontine Daroche teve sua licença emitida em 8 de março de 1910. * Fonte: Diário do Turismo.