Por Duda Tawil, texto e fotos, de Paris
Duas peças teatrais, misturando textos e músicas ao vivo no palco do Teatro do Gymnase Marie-Bell, e pelo mesmo diretor Eric Bouvron, fazem a felicidade dos expectadores que têm a chance de assisti-las, atualmente, na capital francesa. São “A Truta” e “Lawrence da Arábia”. O sucesso é tamanho que já estão em temporada prolongada até 31 de maio!
Revisitando a melodia de “A Truta”, de Schubert, os cinco músicos do grupo Accordzéâm desfilam vários estilos musicais entremeados com textos de muito humor de Raphaël Maillet, e também dançam. A lúdica direção é toda em ritmo e musicalidade, percorrendo muitos cantos do planeta, literalmente. A plateia reúne todos os públicos a partir dos 7 anos de idade, e se diverte do início ao fim, em uma hora de espetáculo.
Um dos maiores clássicos do cinema épico de todos os tempos, “Lawrence da Arábia”, filme de 1962 de David Lean: o espetáculo biográfico aborda a vida de Thomas Edward Lawrence, jovem e brilhante arqueólogo inglês, promovido a capitão pelo exército britânico, em 1916, no deserto da Arábia em plena I Guerra Mundial, amigo dos povos árabes contra os turcos. Aborda os aspectos da amizade, lealdade e traição, num contexto geopolítico fascinante, e tão atual. São quase duas horas de uma obra-prima, aplaudida com muitos “bravos”. A direção primorosa de Eric Bouvron tem no texto a colaboração preciosa de Benjamin Penamaria.
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