Por Victor Jorge
Os números mais recentes da Embratur indicam que, no primeiro quadrimestre de 2022, entraram mais 60% de turistas internacionais, quando comprado com todo o ano de 2021, correspondendo à entrada de 962 mil estrangeiros contra os 596,7 mil de 2021.
Comparando o mesmo período (janeiro a abril) de 2021, em que foram registadas 122.601 entradas de outros países, o 1.º quadrimestre de 2022 representa um crescimento de 685%, segundo indicam os dados do Sistema de Tráfego Internacional (STI) da Polícia Federal.
Para dar seguimento a esta evolução, a Embratur já informou que irá reforçar a divulgação do país com mais três campanhas para os mercados prioritários. Nos Estados Unidos, a ação já está em curso desde 24 de maio, com o tema “Visit Brazil. A wow experience”. Já na Europa e na América Latina, o reforço na promoção está programado para avançar no segundo semestre.
“O nosso objetivo é alcançar o patamar pré-pandémico, quando recebíamos mais de seis milhões de estrangeiros por ano”, afirma o presidente da Embratur, Sílvio Nascimento.
Crescimento foi, igualmente, registado no total de gastos realizados pelos turistas internacionais no primeiro bimestre de 2022 (janeiro-fevereiro), com o balanço de pagamentos do Banco Central a indicar um valor de 781 milhões de dólares (cerca de 725 milhões de euros), correspondendo a um aumento de 63% em relação aos 480 milhões de dólares (cerca de 446 milhões de euros) do mesmo período de 2021.
De resto, a GlobalData revela numa análise recente que o Brasil e países da América do Sul e Central podem atingir níveis pré-pandêmicos até 2024.
De acordo com o estudo da consultora para a América do Sul e Central, está previsto um crescimento de 2,66% em relação às chegadas internacionais de 2019. Em 2025, a taxa de crescimento evolui para 4,31% a mais do que antes da pandemia. O Brasil acompanha o ritmo de recuperação: em 2024, a previsão é de um crescimento de 0,89% em relação a 2019, quando mais de 6,3 milhões de estrangeiros chegaram ao país. Já em 2025, a projeção é 2,07% superior a 2019. *Fonte: Publituris/pt.