Líbano na França: exposição “Biblos” no Museu do Louvre

Duda Tawil (texto e fotos), de Paris

O Departamento de Antiguidades Orientais do Museu do Louvre recebeu na sexta passada a prestigiosa visita do ministro da Cultura do Líbano, Mohamad Wissam El Mortada, e promoveu uma reunião entre ele e a sua delegação, vinda de Beirute, com diretores do dito departamento, no Pavilhão Mollien. Foi também a ocasião de visitar a exposição “Biblos e o Louvre – pesquisas arqueológicas no Líbano (1860-2022)”, que acontece de 28 de maio a 11 de setembro vindouro. A mostra abrange a história das primeiras escavações em meados do século XIX, até as mais recentes.
                         Vitrine com objetos em cerâmica das escavações em Biblos
O objetivo foi estreitar os velhos laços de cooperação, científicos e museográficos, entre os dois países na área de arqueologia e preservação do sítio de Biblos. Há três anos, desde 2019, o Louvre retomou, em parceria com o governo libanês, escavações nos seus sítios arqueológicos. Biblos, também chamada Jbeil, é uma cidade portuária milenar do Líbano, situada bem perto e ao norte da capital, Beirute, berço da civilização fenícia (séculos XI a IV a.C) dos grandes navegadores e comerciantes da Antiguidade, os inventores do primeiro alfabeto, estrategicamente debruçada sobre o Mediterrâneo. É Patrimônio da Humanidade da UNESCO desde 1984.
Autoridades francesas e libanesas em torno do ministro da Cultura do Líbano, El Mortada (quarto da foto)
 
O encontro contou com a presença de autoridades, como o primeiro secretário da Embaixada do Líbano na França, Jihad Harfouche; Diana El Kazzi, conselheira do Ministério da Cultura do Líbano; Julien Chanteau, arqueólogo do Departamento de Antiguidades Orientais do Louvre e curador da exposição; Tania Zaven, diretora-regional do Monte Líbano-Norte e do sítio arqueológico de Biblos, Ministério da Cultura/Direção Geral das Antiguidades do Líbano, também curadora da exposição, além de Sophie Cluzan, a curadora-geral; Ariane Thomas, diretora do Departamento das Antiguidades Orientais do Louvre; a restauradora Pauline Chassaing, responsável das Relações Internacionais do INP – Instituto Nacional do Patrimônio da França (www.inp.fr);
a jornalista libanesa Orass Zabaoui, correspondente em Paris de Annahar, primeiro jornal do Líbano, fundado em 1933; a jurista Michèle Favreau-Brettel; Caroline Damay, Nadia Refsi e Céline Dauvergne, da Direção das Relações Exteriores do Louvre; entre outras personalidades presentes ao evento.
O Louvre abre de 9h às 18h, menos às terças-feiras. A reservação da entrada se faz somente online, e mais informações: www.louvre.fr

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