Por Nara Madeira
Foi em 1830 que Charles Darwin, então com 24 anos, visitou a América do Sul mas foram precisos quase dois séculos para que o caminho que trilhou, no Brasil, ficasse imortalizado.
Hoje oferecesse uma experiência única, um destino de férias para os entusiastas de caminhadas pela natureza e de passeios de bicicleta. O trecho de dois quilómetros do “Caminho de Darwin” atravessa a cordilheira da Tiririca até Maricá, por onde o naturalista inglês passou.
Evandro Sathler, sócioambientalista e guia, explicava que esta zona é muito verde, localizada na Mata Atlântica, “muito exuberante, o que chamou a atenção de Darwin de uma forma muito significativa”.
Uma viagem que contribuiu para o trabalho de uma vida, a Teoria da Evolução das Espécies. Mas para se chegar aqui foi precisa a determinação de uma professora de ciências e dos seus alunos, que assumiram a tarefa de preservar este símbolo e o que ele representa. O ponto de partida foi a recuperação de um mapa da época encontrado em mau estado. Para os alunos este foi o ponto de viragem e o estudo da biologia passou a ser um prazer.
*Fonte: Euronews com AP