Segundo a análise realizada por peritos internacionais, este verão poderá ser caótico em vários aeroportos, avisando que, quem viaja, terá de preparar-se.
São vários os analistas que preveem um verão caótico em diversos aeroportos espalhados por este mundo, indicando “tempo excessivo de espera e cancelamentos de voos”, bem como “atrasos” que poderão piorar ao longo dos próximos meses.
Segundo os mesmos, as companhias aéreas não conseguiram preparar-se a tempo para a crescente procura para este verão, antevendo o que apelidam de “tempestade perfeita” para este verão e que dificilmente terá solução a tempo de evitar as dificuldades esperados em muitos aeroportos.
Com a procura por viagens estimada em níveis de 2019 e com as restrições a serem levantadas nos mais diversos destinos, os analistas dão como exemplo o “Memorial Day” nos EUA, fim-de-semana em que foram cancelados ou atrasados de/para os EUA perto de 5.000 voos, segundo avança a imprensa norte-americana.
Entretanto, a temporada de viagens de verão na Europa teve um começo ainda pior, com longos tempos de espera e filas nos aeroportos de todo o continente a provocar inúmeras reclamações, levando as companhias a emitir avisos para que os passageiros cheguem aos aeroportos mais cedo do que o normal.
Caso extremo foi vivido no aeroporto de Schiphol, em Amsterdão, um dos maiores aeroportos da União Europeia (UE), que sofreu graves atrasos e interrupções de voos no mês passado de maio. Como resultado, a KLM parou, temporariamente, a venda de bilhetes, de modo a evitar que milhares de passageiros perdessem os voos devido a longas filas de triagem de segurança.
No Reino Unido, os problemas aumentaram ao ponto de funcionários do Governo intervirem para resolver a “interrupção excecional” nos aeroportos. O secretário dos Transportes, Grant Shapps, disse suspeitar que parte do problema passa pela venda excessiva de bilhetes por parte das companhias aéreas.
Numa declaração conjunta, Olivier Jankovec, diretor-geral do Airports Council International Europe (ACI Europe), e Fabio Gamba, diretor-geral da Airport Services Association (ASA), admitiram que “no curto prazo, não existe nenhuma solução rápida e eficaz”.
*Fonte: Publituris/pt