A frota em serviço da América Latina quase dobrará nos próximos 20 anos, saltando das 1.450 aeronaves atualmente em serviço para 2.850, segundo prognóstico da Airbus Global Market Forest (FMF)
Mais da metade dessas aeronaves atenderá à crescente demanda, enquanto 45% apoiarão a substituição de aviões menos eficientes em termos de combustível, melhorando significativamente a pegada ambiental da região.
De acordo com a mais recente Airbus Global Market Forecast (GMF), a região da América Latina e Caribe precisará de 2.550 novas aeronaves de passageiros e cargueiros, das quais 2.330 serão aviões de corredor único e 220 widebodies.
De 2002 a 2019, o tráfego de passageiros na América Latina quase triplicou e deve dobrar nas próximas duas décadas, aumentando de 0,44 viagens anuais per capita em 2019 para 0,86 viagens anuais per capita em 2041. As taxas de viagens per capita na Argentina, Brasil e Chile será ainda maior e mais que o dobro.
A maior propensão das viagens aéreas é impulsionada pelo crescimento projetado na classe média e pela evolução dos modelos de negócios das companhias aéreas, tornando as viagens aéreas mais acessíveis. Em 2041, espera-se que o segmento atinja 500 milhões de pessoas, representando 67% da população da América Latina e do Caribe.
Embora a pandemia da Covid-19 tenha resultado em uma queda de quatro anos no tráfego de passageiros, a região deverá se recuperar totalmente entre 2023 e 2025. O tráfego de passageiros de origem e destino (O&D) na América Latina deverá aumentar nos próximos 20 anos em 3,7% ao ano, e mais que dobrará em duas décadas. O tráfego doméstico crescerá a uma taxa maior de 4% ao ano, enquanto o tráfego intra-América Latina e Caribe crescerá 3,2%.
Para pilotar essa frota crescente, prevê-se que 38 mil novos pilotos e 38 mil técnicos precisarão ser treinados nos próximos 20 anos na América Latina, representando uma receita de serviço de US$ 13 bilhões até 2041.
A Airbus vendeu mais de 1.150 aeronaves, tem uma carteira de pedidos de quase 500 e mais de 700 em operação em toda a América Latina e Caribe, representando quase 60 porcento de participação de mercado da frota em serviço. Desde 1994, a fabricante de aeronaves garantiu aproximadamente 70% dos pedidos líquidos na região. *Fonte: Diário do Turismo; Fotos: divulgação/Arquivo PTT.