Por Jefferson Severino
Mesmo com o dólar em alta e por conta de viagens mais rápidas, ponto a ponto e aéreas muito mais baratas, mais 5 milhões de estrangeiros visitaram os Estados Unidos somente no mês de outubro. A diferença é tão gritante que o Brasil não recebeu, durante o ano todo, nem a metade desse número. Para se ter uma pequena ideia, foi o 19º mês consecutivo em que o total de chegadas internacionais de não residentes aos Estados Unidos aumentou ano a ano. Os dados foram divulgados pelo Escritório Nacional de Viagens e Turismo dos EUA (NTTO).
Já a Big Aple é outro universo. Portanto, cabe ressaltar que nesse universo, Nova York (Foto- Central Park), de acordo com o órgão oficial de marketing de Nova York, o NYC & Company, a cidade recebeu “apenas” 56,4 milhões de viajantes, um aumento de 71,4% em relação a 2021. Foram 47,4 milhões de visitantes domésticos e 8,9 milhões de visitantes internacionais, cujo número de turistas mais do que triplicou em relação a 2021.
O Brasil foi um dos destaques, ocupando a quarta posição entre os viajantes internacionais. A marca de 56,4 milhões de viajantes representa 85% dos níveis recordes de visitação da cidade, alcançados em 2019, e Nova York continua no caminho para atrair 61,7 milhões de visitantes em 2023. O ritmo da retomada do turismo ajuda a alimentar a recuperação econômica local, apoiando aproximadamente 410 mil empregos no setor de lazer e hospitalidade e trazendo mais de US$ 40 bilhões em gastos diretos de visitantes ou US$ 60 bilhões, aproximadamente, em impacto econômico total no ano.
U$ 10.000,00 nos bolsos
Para facilitar a nossa viagem prá lá, já está valendo as novas regras. Tanto brasileiros como estrangeiros já podem entrar e sair do Brasil com U$ 10.000,00 nos bolsos. Está em vigor o novo marco cambial (Lei 14.286), para que empresas e pessoas físicas possam operar diretamente no mercado de compra e venda de moedas, além de simplificar as transferências internacionais. Dessa forma, as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil podem usar esse dinheiro para alocar, investir, financiar, emprestar no território nacional ou estrangeiro. A norma busca modernizar o mercado, alinhando a regulação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
O limite, que antes era em reais passa a ser em dólares. Agora, em vez de R$ 10 mil, cada pessoa poderá viajar com até US$ 10 mil sem infringir a lei. Uma das principais mudanças é a permissão de vender moeda estrangeira, desde que não seja de forma profissional e sim eventual. A prática, apesar de comum, não era permitida em lei. Um exemplo é a venda de moeda que sobrou de uma viagem, por exemplo. O limite é de US$ 500 entre pessoas físicas. *Fonte: Turismo On-Line; Fotos: divulgação.