Turismo de SP tem quase dez mil novos empregos criados em um mês

 

 

A Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo compartilha nesta quinta-feira 30, os dados de empregos apresentados pelo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, ferramenta estatística do Estado para monitorar o processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT. Foram 9.898 novos postos formais diretos criados pelo turismo paulista.

Todas as atividades turísticas monitoradas tiveram saldos positivos em fevereiro, como o setor de alimentação, eventos e transportes. No acumulado, janeiro e fevereiro foram 8.358 postos formais diretos no turismo, uma vez que o saldo de janeiro foi negativo. A previsão para 2023 é que o turismo gere 60 mil empregos em São Paulo ao longo do ano.

“O Turismo de São Paulo está atuando em várias frentes: melhorando a conectividade entre os destinos, avançando em gastronomia, estruturas náutica e turismo rural”, afirmou o secretário de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena. “A orientação do Governo de SP é descentralizar o setor e levar desenvolvimento para os municípios do interior”, disse.

O desempenho do turismo paulista este ano será o maior dos últimos cinco anos. A estimativa é de que a economia do setor cresça 7,8% em 2023, como revela o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens. O PIB do turismo paulista atingirá R$ 299,4 bilhões, destacando São Paulo como o maior polo turístico do país.

O resultado se deve ao avanço do turismo doméstico. São esperados 45 milhões de turistas nacionais, estimulados pelo turismo rodoviário, a hotelaria e o setor de bares e restaurantes; um milhão a mais que em 2019, último ano antes da pandemia. O turismo internacional também cresce: 2,3 milhões de turistas estrangeiros, contra 2,1 milhões de 2019.

Os aeroportos devem registrar 77 milhões de passageiros, na maior movimentação desde 2019, considerando voos domésticos e internacionais para Congonhas, Guarulhos e Viracopos. A ocupação dos meios de hospedagem chegará a 65,8% este ano, também superior a 2019; assim como o setor de bares e restaurantes, 8% maior que em 2022.

*Foto: divulgação.

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