Da Redação
Nas últimas décadas, mesmo com o visível crescimento e importância em ser fluente em inglês no mundo dos negócios a acadêmico, foi perceptível grandes e importantes avanços não ocorreram nos ambientes escolares no ensino da língua inglesa. Até o início do novo século, a disciplina desenvolvida nos ambientes escolares utilizava o mesmo formato, focando na velha gramática e interpretação de texto, desconsiderando as necessidades comunicativas essenciais do mundo real. Nos últimos anos (especialmente nos últimos 5), porém, ocorreu uma crescente do número de escolas que decidiram adotar na sua grade curricular Programas Bilíngues para desenvolvimento do ensino do idioma inglês com uma metodologia e qualidade que, de fato, apresente avanços nas competências linguísticas fundamentais dos alunos, possibilitando o aprendizado e domínio comunicativo das habilidades essenciais: leitura, escrita, compreensão auditiva e fala.
Para nos trazer um pouco da realidade de quem vivencia estas experiências na prática, convidamos Silvio Farias (foto), Franqueado/Diretor da rede CNA, para nos contar um pouco sobre o mercado e como o CNA na Escola, programa Bilíngue do CNA, tem desenvolvido os projetos com maestria, levando a qualidade esperada pelas famílias e alunos para salas de aula em todo Brasil. Para o Turismo receptivo isto faz uma grande diferença e colocará o Brasil em uma posição muito melhor para receber turistas estrangeiros com mais qualidade e respeito. Dados mostram que países com maior número de falantes em inglês são, normalmente, destinos mais procurados e valorizados, especialmente por famílias. Para o turista estrangeiro, o Brasil tem tudo para ser um grande destino, basta melhorar a infra estrutura turística e a comunicação com os locais em inglês. O turismo tem tudo para ser um grande alicerce econômico para o Brasil, mas precisamos estar melhor preparados para ser um destino atraente e desejado.
Silvio, porque muitos ambientes escolares ainda não aderiram a Programas Bilíngues de excelência?
Acredito que isto ocorre por conta de uma falsa sensação de que é financeiramente inviável contratar um Programa Bilíngue de qualidade. Muitas escolas, as vezes pelo fato de não elaborarem uma boa pesquisa, preferem, muitas vezes, efetuar a compra de livros em editoras que, quase sempre, não conseguem entregar a mesma qualidade pois o livro e treinamentos básicos não desenvolvem o Programa com os critérios e acompanhamento e gestão pedagógica necessária.
Quais os pontos positivos e negativos identificados com a implantação de um Programa Bilíngue em colégios?
O principal ponto positivo é o desenvolvimento do Programa Bilíngue do colégio com quem realmente tem competência técnica para desenvolver o método, materiais didáticos e programar tecnologia embarcada de ponta, conseguindo entregar a qualidade esperada. Dados mostram claramente que escolas que ainda não implantaram um programa bilíngue de qualidade tem visto famílias buscarem outros ambientes escolares, menos arcaicos, para matricular os seus filhos, levando o colégio a amargar sérios prejuízos ou até mesmo, levando estas instituições a falência, como já visto algumas vezes. Por outro lado, as instituições escolares mais antenadas e melhor conectadas com as reais necessidades dos alunos, investem em uma sala de aula mais rica. As escolas particulares que aderiram ao Programa CNA na Escola na Bahia, por exemplo, viram o seu quadro de alunos crescer em aproximadamente 14,7% na virada de 2022 para 2023 nas séries abraçadas pelo nosso projeto.
Qual a real necessidade de ser fluente em inglês no Brasil?
A necessidade em ser fluente em inglês no Brasil cresce a cada dia, assim como acontece em todos os países mundo. Não podemos esquecer que vivemos em um mercado cada dia mais globalizado. Tenho muitos ex alunos trabalhando para empresas da Europa, India e/ou Estados Unidos por exemplo. Atualmente, porém, a capacidade de se comunicar no idioma por aqui ainda é um grande diferencial, visto que somente 3% da população brasileira domina inglês fluentemente. De acordo com a EF Education First (2021), na prova de inglês, a população brasileira não vai nada bem. No ranking de proficiência com 112 países, o Brasil fica na posição 60, atrás da Argentina (30º), e do Chile (47º), e muito distantes de Portugal (7°), país que também fala português.
Atualmente somente 3% dos brasileiros são fluentes em inglês. A que você associa esta dificuldade?`
Eu acredito que isto é reflexo de um histórico construído em ambientes escolares e sociais que nunca deram a importância devida ao desenvolvimento comunicativo da língua inglesa. Isto durou muitos anos e o resultado está aí. Justiça seja feita, como já lido em respostas a perguntas feitas anteriormente, as escolas sérias em atuação no Brasil e o MEC despertaram para o fato de que os alunos podem e precisam encerrar a etapa escolar fluentes em inglês. Isto fará uma grande diferença para as próximas gerações.
Quais são os principais diferenciais do Programa Bilíngue CNA na Escola que você desenvolveu em parceria com a rede de idiomas CNA e quais os impactos deste projeto para os alunos das escolas de todo Brasil?
Os principais diferenciais do Programa CNA na Escola são: Parceria exclusiva com a marca Disney, tornando o programa muito mais lúdico e atraente para os alunos da Educação Infantil; o fato do CNA ser um centro aplicador dos exames internacionais da Universidade de Cambridge, tecnologia embarcada no projeto que auxilia muito na melhora do aprendizado dos alunos. Quanto ao impacto, no Brasil somente 3% da população é fluente em inglês e o nosso objetivo é melhorar este cenário com educação de qualidade. O Programa CNA na Escola atualmente atinge mais de 300 escolas em todo território nacional, tornando estes alunos fluentes em inglês ainda na fase escolar, fato nunca visto com esta qualidade até então.
Pra fechar, a pergunta que não quer calar: com a implantação de um Programa Bilíngue de qualidade, o aluno realmente encerra a etapa escolar fluente em inglês?
Sim, é totalmente possível. Mas para tornar isto uma realidade é fundamental que ocorra a participação de excelência da família, uma parceria bem desenvolvida entre a instituição de ensino que desenvolve o programa e o colégio e o mais importante, a dedicação do aluno. Um dos problemas que vivemos nos ambientes escolares é o fato de parte das famílias acreditarem que o seu papel é fazer os investimentos nas mensalidades e monitorar o trabalho da escola quando, na realidade, deveriam ir além investindo em acompanhamento e motivação por parte dos alunos. Quando isto ocorre, o desenvolvimento do aluno é notável.*Foto: divulgação.