Por Duda Tawil, texto e fotos
“ASensitiv” é a exposição desta primavera parisiense da Fundação e Instituto Albert Giacometti, aberta em 21 de abril passado e que vai até 2 de julho. Ela põe em destaque para os franceses e visitantes a obra da artista visual inglesa Rebecca Warren, célebre no seu país, escultora que trabalha o barro, o bronze e o aço, ao tempo em que realiza colagens e instalações murais a partir de objetos e de fragmentos que coleta. Nascida em Devon, em 1965, ela vive e trabalha em Londres, esteve presente à vernissagem e expõe internacionalmente em prestigiosos museus e galerias de arte.
Seguindo a linha do Instituto Giacometti, a exposição é mais um diálogo entre a artista convidada e o legado do suíço Giacô, morto em 1966. Ela oferece ao público a ocasião de contemplar a obra de Rebecca em paralelo às esculturas, sobretudo, de um dos grandes mestres da arte moderna. O título da mostra, um neologismo da artista, sublinha a relação atemporal entre os artistas (que não se conheceram), através da sensibilidade.
A Fundação Giacometti festejará em 10 de julho o seu 20° aniversário. Desde 2018, o Instituto Giacometti expõe, regularmente, a cada três meses ou quatro exposições por ano, o testemunho de sua obra inestimável, símbolo da vida artística parisiense do pós-guerra.
O acervo pertence à viúva do artista, Annette Giacometti. Está instalado no ex-ateliê do decorador Paul Follot (1877-1941), no 14° distrito da Cidade Luz, em belíssimo prédio que evolui do estilo Art Nouveau para o Art Déco.
Na próxima segunda, dia 15, a curadora da exposição, Françoise Cohen, fará uma apresentação para a imprensa e convidados, e mais informações podem ser obtidas através do site www.fondation-giacometti.fr.