As viagens internacionais para os EUA estão a recuperar mais rapidamente desde que o país suspendeu, no passado mês de maio, a exigência de vacina para viajantes que entrem no país, admitiu o CEO e presidente da Brand USA, Chris Thompson, numa recente audiência no Senado dos EUA. Contudo, o mesmo responsável considerou que a ausência da China impedirá uma “recuperação total” do turismo nos EUA.
Responsável por promover viagens internacionais para os EUA, o executivo da Brand USA frisou que a exigência da vacina Covid-19 foi uma “barreira para restaurar as viagens internacionais de entrada”. Recorde-se que, em junho de 2022, os EUA suspenderam a exigência de teste Covid, mas mantiveram a exigência de vacinas.
“Quando ainda estava em vigor, causou alguma hesitação e provavelmente uma quebra nas viagens para os Estados Unidos”, disse Thompson ao Subcomité de Turismo, Comércio e Promoção de Exportações do Senado. A eliminação do requisito deu, no entanto, um impulso à indústria. “Certamente, desde então, a procura por viagens internacionais, particularmente viagens de lazer transitórias, tem sido provavelmente maior do que nunca na história do país”, disse Thompson.
Contudo, admitiu que esta recuperação só não será suficiente para compensar o baixo número de turistas chineses. “Até que tenhamos um retorno da Ásia, em particular da China, não teremos uma recuperação completa”, frisou. Antes da pandemia, a China era o quarto maior mercado dos EUA, tendo enviado mais de 2,3 milhões de turistas em 2019, de acordo com o Departamento Nacional de Viagens e Turismo.
A China abriu totalmente as suas fronteiras no início deste ano, após implementar bloqueios rígidos e restrições de viagens por mais de dois anos. Contudo, os números indicados pelas autoridades norte-americanas não mostram uma recuperação significativa de turistas chineses.
Os EUA receberam mais de 540.000 turistas chineses em abril, uma queda de 81% em relação a 2019 no mesmo período, de acordo com a Skift Research. Fonte: Publituris-pt.