Patrimônio Arquitetônico do Brasil e Portugal de mãos dadas

Começou ontem, e irá até esta sexta-feira  (16.6.), em São Luís, a  9ª edição do Fórum Internacional de Patrimônio Arquitetônico (FIPA), justamente, quando começa o aquecimento da chegada de turistas de diversas partes do Brasil, e até do exterior, para participarem do São João do Maranhão, um dos maiores, melhores e mais bonitos do País, sem dúvida. Notícia alvissareira, também, na parte que toca a que a Capital maranhense é a primeira cidade do Nordeste brasileiro a sediar um evento desta magnitude.

Numa ação articulada pela Prefeitura de São Luís – foto -, através da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH), foi declarado que a arquitetura e o patrimônio cultural da cidade foram decisivos para receber o FIPA deste ano. Evidenciou-se mais que o histórico multicultural e arquitetônico da urbe representa, com toda a certeza, a integração das ações de preservação patrimonial no sentido da permanência de memória e da identidade de diversos povos, quanto os laços erguidos entre os dois países irmãos, notadamente, desde o período da colonização portuguesa. Por uma fascinante coincidência, o acervo arquitetônico que São Luís ostenta, aliado a uma herança cultural muito pujante e intensa, assegurou à Cidade dos Azulejos a concessão honorífica de Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco, em Nápoles, na Itália, em 6 de dezembro de 1997.

Pelo que pode ser avaliado, o bom sucesso que houve, na candidatura, para a Cidade de São Luís sediar o Fórum, deu-se em razão de termos um Centro Histórico, que é patrimônio mundial. Tudo bem! Quando sabemos que o FIPA Brasil é realizado com uma programação diversificada, entre oficinas técnicas, palestras, minicursos e atrações culturais e que a ação acontece no âmbito de conservação e salvaguarda, boas práticas para uma cidade sustentável, povos que se unem e diálogos em torno da arquitetura, então, a iniciativa, para ser mais exitosa, necessita pôr em prática essas discussões que acrescentarão muito para o desenvolvimento do nosso acervo patrimonial.

Além do Teatro da Cidade, no antigo Cine Rox, na Rua do Egito, 241 – Centro, a maior parte da programação do FIPA 2023 será realizada na Faculdade de Arquitetura da UEMA. Ali, estará concentrada a nossa esperança de que o Centro Histórico de São Luís terá, doravante, mais prédios restaurados que abandonados e em estado deplorável de ruína!

Fonte: JPTurismo – Foto, crédito Nelson Rocha-Arquivo Portal Turismo Total.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *