O São João da Bahia no Pelourinho transformou o coração da capital num ‘arraiá’ que consolida o estado como destino forte na maior festa do mundo.
A alegria de pessoas de todas as idades foi o fio condutor de quatro dias de celebração da mais autêntica cultura nordestina. O Centro Histórico recebeu um público diverso, formado por moradores da cidade e turistas das mais diversas partes do mundo, unidos pelo legítimo desejo de festejar.
Com o tema O Forró Mais Temperado do Brasil e o maior São João do Mundo, em homenagem ao rei do forró temperado, Zelito Miranda, os números do evento traduzem parte da grandiosidade vista no arrasta-pé e nas vozes unidas, cantando clássicos e lançamentos, acompanhando seus artistas preferidos. Foram sete palcos com atrações simultâneas no Largo do Pelourinho, Praça das Artes, Terreiro de Jesus, Sala de Reboco, Quincas Berro D´Água, Tereza Batista e Pedro Archanjo.
No Terreiro de Jesus, a estrutura de palcos gêmeos fez com que a música não parasse. Dezesseis atrações volantes de forró e vinte grupos de samba e trios forrozeiros também fizeram parte dos pontos de apresentações artísticas pelas ruas do Centro Histórico. O São João do Pelourinho reuniu 198 atrações em mais de 40 horas de música em quatro dias.
Pelo Pelourinho passaram nomes como Flávio José, Alceu Valença, Fala Mansa, Léo Estakazero, Del Feliz, Geraldo Azevedo, Cacau com Leite, Fulô de Mandacaru, Cicinho de Assis, Júlio Cezar, Melaço de Cana, Maviael Melo, Orquestra Sanfonica, Forrozão, Gereba e Tio Barnabé. Pelo Terreiro também circularam Rural Elétrica, Garampiola, Rixó Elétrico e Furgão Elétrico. Pelas ruas, a programação ainda contou com trios e quartetos de forró e sambas juninos.
Lotação completa
Mais de 270 mil pessoas foram ao Centro Histórico acompanhar de perto a festa. Além dos shows, opções de lazer, como brincadeiras juninas e animadores para as crianças, barracas de comidas típicas, fogos e uma bela decoração junina que convidou para muitas fotos para postagens nas redes sociais e atraíram uma multidão que movimentou a economia também de bares, restaurantes e hotéis da região.
Quem foi ao Pelourinho, gostou, recomendou e chamou os amigos. O resultado foi lotação máxima nos acessos. Não cabia mais ninguém. Foi assim no Largo do Pelourinho, durante as apresentações da banda Falamansa, na sexta (23), de Geraldo Azevedo, no sábado (24), e de Flávio José, no domingo (25). Quem não entrou, ficou na fila ouvindo e aguardando a vez de acessar as próximas atrações.
Mas outros espaços, na sexta (23) e no sábado (24), no ápice do público, também chegaram à sua capacidade máxima. Foi o caso do Largo Quincas Berro D’Água, com muita gente aguardando para curtir, e no Largo Tereza Batista, com pessoas coladas no portão para ouvir o show de fora, esperando alguém sair para que o acesso fosse proporcionalmente liberado. A Sala de Reboco, espaço montado especialmente no Cruzeiro de São Francisco para o São João, também teve diversos momentos de lotação completa.
O São João da Bahia no Pelourinho é uma realização do Governo do Estado da Bahia por meio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufotur) e contou o patrocínio da Loterias Caixa. Fotos: @r5produtora.