Por Victor Jorge
Segundo dados recolhidos pela MoneyTransfers.com, em 2022, o valor calculado relativamente às bagagens perdidas ou roubadas em aeroportos por todo o mundo ultrapassou os 6,7 mil milhões de euros, números que, de acordo com os analistas, deverá subir em 2023.
Para o presente ano, a análise da MoneyTransfers.com estima que serão perdidas ou roubadas 13,27 malas por 1.000 passageiros.
“A antecipação de umas férias há muito em atraso por milhões que regressaram aos céus após a pandemia foi fortemente frustrada por enormes filas e quantidades sem precedentes de bagagem perdida no ano passado. Agora podemos confirmar o quão chocante foi o custo dessa interrupção para os turistas”, refere os analistas da MoneyTransfers.com.
“Com o nível de passageiros das companhias aéreas previsto próximo dos níveis pré-pandêmicos, em 2023, e inúmeras greves nos aeroportos previstas para este ano, juntamente com a escassez de pessoal, parece provável que a interrupção em massa nos aeroportos provavelmente continue antes que mudanças urgentes sejam feitas para melhorar a situação”.
Os cálculos efetuados apontam para que, em 2022, se tenham extraviado cerca de 26 milhões de malas, embora grande parte dos passageiros tenha conseguido reaver as mesmas. Dos números indicados, 7% do total das malas foram perdidas ou roubadas, 13% de alguma forma danificadas e 80% sofreram atrasos na entrega, o que faz com que 1,8 milhões de malas não tenham sido recuperadas.
Em comparação, em 2021, cerca de 9,9 milhões de malas foram extraviadas, 6% das quais nunca foram recuperadas.
Em termos de indemnizações, o prémio ronda os 1.100 euros por mala perdida, indicando um estudo da SWNS que, em média, cada mala de viajante terá um valor de 3.750 euros, incluindo o valor da mala, roupa, utensílios, perfumes e outros pertences que viajam na mala parta férias. Fonte: Publituris.pt.