Da Redação
O cantor, compositor, pesquisador, violonista e percussionista Mateus Aleluia regressa a Lisboa, nos dias 02 e 03 de novembro, em um concerto intimista na Igreja de São Jorge. Os bilhetes para o dia 02/11 já se encontram esgotados.
Membro d’Os Tincoãs, Aleluia fez sucesso nos anos 1960 a 1980, até se mudar para Angola em 1983, onde ficou a trabalhar com o governo angolano a fazer pesquisas culturais até 2002, quando voltou ao Brasil.
Aos 80 anos de vida e mais de meio século dedicado à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé, o cantor baiano lançou seu primeiro disco solo em 2010 e, desde então, tem consolidado sua carreira no Brasil e na Europa.
Brasileiro, natural de Cachoeira, na Bahia, Mateus recebeu em 2018 o título de Comendador pela Assembléia Legislativa da Bahia, em 2021 teve o seu notório saber reconhecido através do título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Recôncavo Baiano. O artista é responsável por cunhar o termo “Afrobarroco” às expressões musicais oriundas do encontro de diferentes matrizes artísticas e culturais que marcam a sociedade brasileira, Mateus Aleluia desenvolve seu trabalho musical na fronteira entre a arte e a etnomusicologia.
Em 2020 celebrou 50 anos de trajetória artística-musical tendo como enredo principal as diversas matizes que marcam a cultura afro-brasileira, ressaltando como o fio condutor deste processo as conexões entre a história do Brasil e da África. Mateus Aleluia está com quatro discos lançados em sua carreira solo: Cinco Sentidos; Fogueira Doce; Olorum; e Afrocanto das Nações – indicado ao Grammy Latino.
Foto: divulgação.