Uma audiência pública virtual foi aberta nesta terça-feira, 28, para ouvir a população e coletar contribuições para o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo Náutico. A consulta é feita por um formulário online, no qual o cidadão é convidado a compartilhar informações sobre a vocação náutica de seu município, além de apontar oportunidades e desafios para o crescimento do setor.
A participação popular é uma das etapas da construção de uma política pública do estado para o setor, prevista para este ano, com impacto em municípios e regiões paulistas com vocação para o turismo a partir de suas represas, lagos e rios. O Plano está sendo elaborado pelo Fórum Náutico Paulista, vinculado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). O preenchimento do formulário leva, no máximo, oito minutos.
Além de responder às perguntas sobre possibilidade de crescimento e gargalos do setor, o formulário também reserva um espaço para enviar sugestões relacionadas ao assunto. “O estado tem um enorme potencial náutico e o Plano tem o objetivo de estabelecer uma política pública de uso racional e responsável de nossos recursos naturais”, afirma o secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena.
A Setur-SP mapeou 120 municípios paulistas com vocação para o setor e segue um Programa de Turismo Náutico indutor de investimentos, com o objetivo de estruturar e fomentar o fluxo turístico a partir da qualificação da atividade náutica. O programa prevê a implantação de rampas e píeres, como as já instaladas em 13 municípios localizados à beira de rios, lagos e represas.
Com inauguração prevista para a próxima semana: Três Fronteiras, Pereira Barreto e Rubineia serão os primeiros três municípios a inaugurar suas estruturas náuticas com recursos do Turismo de SP. Na sequência, teremos Araçatuba, Avaré, Fartura, Mira Estrela, Pederneira, Piraju, Presidente Epitácio, Rosana, Sales e Timburi.
Juntos, os 13 municípios são responsáveis pelo movimento de cerca de 1,7 milhão de turistas e movimentação financeira de cerca de R$ 646 milhões ao ano. Estima-se que os gastos médios dos turistas crescerão 98% no primeiro ano de implantação das estruturas. Já os impactos diretos e indiretos poderão dobrar no intervalo de 10 anos, passando de R$ 600 milhões para R$ 2,2 bilhões.
Você pode contribuir para o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo Náutico, por meio da audiência pública, até o dia 10 de dezembro. Basta clicar aqui.