Quando o assunto é hospitalidade, as cidades do interior do Sudeste se destacam. É o que indica o 12º Traveller Review Awards, da plataforma da Booking.com, que considera os locais com pelo menos 50 acomodações elegíveis ao prêmio da plataforma. Após 309 milhões de avaliações verificadas, as cidades mais acolhedoras do Brasil, são: São Bento do Sapucaí – SP, Pedra Azul – ES, Carrancas – MG, Visconde de Mauá – RJ, Gonçalves – MG, Flecheiras – CE, Maraú – BA, Pomerode – SC, Cunha – SP e Nova Petrópolis – Rio Grande do Sul.
Cunha,um dos principais destaques da lista, vem apresentando um desenvolvimento efetivo e ganhando cada vez mais moradores, mas sem perder sua essência e calmaria. O local, além de possuir qualidade de vida e ser um atrativo pelos seus pontos turísticos, é uma oportunidade de moradia e de investimentos. A promessa é de que a cidade ganhe novos empreendimentos.
A região, além de ser conhecida como a capital da cerâmica, está intrínseca ao turismo religioso pela sua proximidade com o município de Aparecida, que faz parte da rota da fé e pelo aeroporto de Guaratinguetá estar ao lado. Cunha também chama atenção por ser propícia ao esporte, tanto que sedia o evento de ciclismo L’Étape Cunha by Tour de France.
Cunha está muito próximo de Paraty (RJ), assim como de Angra dos Reis (RJ). O intervalo de tempo é de aproximadamente uma hora. Isso faz com que o município do interior de São Paulo tenha uma mistura de praia e serra.
O crescimento do local começou a tomar forma a partir da reinauguração, em 2016, da RJ-165, estrada que liga justamente Cunha a Paraty. De acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), o investimento para execução da obra foi de R$ 105 milhões.
A estrada Paraty-Cunha tem a vantagem de ser uma via com apelo visual, sendo considerada como um corredor turístico. As pessoas que passam pelo local podem contemplar a vista em meio à paisagem repleta da fauna e flora nativa. O acesso passa por uma reserva de Mata Atlântica, o Parque Nacional da Serra da Bocaina. A estrada que liga os municípios tem 49 quilômetros, sendo que 9,4 deles cruzam o parque.
“A pavimentação permitiu maior economia de tempo de viagem entre Cunha e Paraty, sem contar que ela é como uma atração turística. Quem passa uma vez, quer passar sempre”, comenta Artur Zaltsman, CEO da incorporadora brasileira Zaltsman. Ele complementa dizendo que a via, por facilitar a conexão entre as cidades, promove aumento na circulação de turistas. Fotos: divulgação.