Por Victor Jorge
Contas feitas pela UN Tourism indicam que os EUA foram o país que mais receitas obteve da atividade turística internacional, em 2023, totalizando 175,9 mil milhões de dólares (cerca de 165 mil milhões de euros).
Este valor é quase o dobro alcançado pela Espanha, que no ano passado viu as receitas turísticas internacionais alcançarem 92 mil milhões de dólares (perto de 86 mil milhões de euros).
Já o Reino Unido deu um salto para o 3.º lugar, subindo do 5.º antes da pandemia, chegando, em 2023, aos 73,9 mil milhões de dólares (cerca de 69 mil milhões de euros).
O Top 10 deste barómetro da UN Tourism, relativamente às receitas do turismo internacional, é ainda composto pelos seguintes países: França (64 mil milhões de euros); Itália (52 mil milhões de euros); Emirados Árabes Unidos (49 mil milhões de euros); Turquia (46 mil milhões de euros); Austrália (43 mil milhões de euros); Canadá (37 mil milhões de euros); e Japão (36 mil milhões de euros).
Para este ano de 2024, o painel de avaliação e previsão da UN Tourism avança que 9% dos inquiridos indicam que as estimativas para o período de maio-agosto são “muito melhores” que em 2023, enquanto 53% dizem ser “melhores”, 29% apontam que será “igual”, 8% que será “pior”, e 1% que será “muito pior”.
Também nos fatores principais que pesam na recuperação do turismo internacional houve uma alteração face à análise em igual período do ano passado (maio 2023 vs maio 2024). Enquanto em 2023, o “ambiente económico” era apontando como principal fator (71%), seguido dos “custos de transporte e alojamento mais elevados” (62%) e o “conflito na Ucrânia” (31%), já neste ano de 2024, são os “custos de transporte e alojamento mais elevados” (60%) que mais preocupam os inquiridos, seguidos pelo “ambiente económico” (59%) e os “fenômenos climáticos extremos” (30%).