No início da semana, uma comitiva de quatro representantes da direção da Air France, baseados em São Paulo, esteve em breve visita de dois dias a Salvador, próxima destinação da companhia aérea estatal francesa, uma das melhores do mundo, na perspectiva e expectativa, tão aguardada, da linha Paris-Salvador-Paris, com voo inaugural em 28 de outubro vindouro. Será uma frequência de três voos semanais ligando a Cidade Luz à primeira capital do Brasil, um grande sucesso tão esperado, atestado pelas muitas reservas já realizadas desde que o voo foi anunciado, e que não param.

O parisiense Manuel Flahault, diretor-geral da Air France para a América do Sul, Sylvain Mathias (da cidade de Lyon), diretor comercial na América do Sul, e os brasileiros, a potiguar Júlia de Medeiros, gerente de Marketing e Comunicação, e o carioca Fábio Lessa, gerente de vendas, foram recebidos no aeroporto por membros do alto escalão da SETUR – Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, com o serviço operacional do receptivo a cargo da 3WS Montagens e Eventos, de Raphael Casali Gondim, e o motorista Ricardo, mais um guia de turismo francófono, membro do Singtur-BA e devidamente inscrito no Cadastur da Embratur. Teve início então um city tour panorâmico pela orla atlântica da cidade, do Farol de Itapuã ao Farol da Barra, Vitória, Campo Grande, a Cidade Baixa com a Igreja da Conceição e Elevador Lacerda e subida para a Cidade Alta. Ali, caminhada pelo Terreiro de Jesus até a Praça do Pelourinho.

No Serviço de Atendimento ao Turista – SAT, do Terreiro de Jesus, em pleno Centro Histórico, um rendez-vous com o secretário de Turismo, Maurício Bacelar, e a sua chefe de gabinete, Giulliana Brito, os aguardava. Já então familiarizados com os principais atrativos de Salvador e a peculiar topografia da cidade, teve início um simpático bate-papo durante o qual foram oferecidos acarajés e abarás.

O secretário Bacelar deu as boas-vindas, detalhou e enalteceu todo o potencial turístico do Estado da Bahia, sobretudo o seu povo miscigenado, e as festas juninas que vivemos atualmente. Nem as baleias jubarte que vêm de longe, da Antártica, para se reproduzirem, de julho a novembro, nas cálidas águas do litoral baiano, foram esquecidas, em momento de grande descontração. Em seguida, não poderia faltar um “cravinho” no célebre prédio ao lado, introdutório do jantar que se seguiu no restaurante Cuco. No dia seguite, o baianíssimo almoço foi no excelente Ki-Muqueca, antes do retorno ao aeroporto e à capital paulista. A comitiva hospedou-se no hotel Mercure Rio Vermelho.

À très bientôt! Até muito breve!

Tem forró pra tudo quanto é lado no São João do Centro Histórico até o dia 25! São shows gratuitos que subirão nos palcos do Largo do Pelourinho (Coreto do Largo), Cruzeiro do São Francisco (Estação de Forró São João), Largo do Santo Antônio Além do Carmo (Coreto Musical Santo Antônio), Praça da Sé (Estação São Pedro), Mercado de São Miguel (Estação São Miguel) e Escadaria do Paço. Ao todo serão 27 shows com artistas da terra, e é só escolher o seu!

A  “Cidade das Tortas”: assim é conhecida Santo Ângelo, pela famosa tradição das suas padarias e pastelarias. O município hoje conta com 77 mil habitantes, no noroeste do Rio Grande do Sul. Ela foi construída no mesmo local da redução (reduto) de San Angel Custódio, fundada em 1706 pelo padre Diego Haze. Faz parte da região chamada “Sete Povos das Missões”, e foi, no passado, um povoado muito próspero, grande produtor de erva-mate e algodão.

Destruída na Guerra Guaranítica, a cidade desenvolveu-se graças aos colonizadores portugueses e mais tarde, no final do século XIX, com a chegada dos imigrantes italianos e alemães, entre outros. Existem vários museus, centros culturais, monumentos e praças, com destaque para a Catedral Angelopolitana, quase centenária, de 1929. Sua imponente fachada, em pedra rosada gres (ou arenito), é em estilo barroco renascentista, mistura do índio com o europeu, já o seu interior é neoclássico e romano. O vizinho Museu Dr. José Olavo Machado e o Memorial da Coluna Prestes fazem parte de um roteiro histórico e religioso que convida o visitante a conhecer locais indispensáveis, que preservam a cultura e a história local, como também o Monumento ao Índio, o Museu Marechal Rondon, e os Santuários de Nossa Senhora de Fátima, na Buriti Santo Ângelo, e o Santuário de Schoenstatt. Ao lado da Catedral deveria ter sido inaugurado, no início de maio, com a presença do governador Eduardo Leite, o novo Museu Histórico das Missões, o que não foi possível devido às enchentes no Estado, porém talvez até o final deste mês seja aberto.

No mês passado, a 35ª Caravana da Alegria da Bahia, da guia de turismo Vanderce Mirene Ferreira, ali esteve em visita, com todas as explicações fornecidas pela guia de turismo local, Lorena Rebelato (zap 55.99621-2466). Em chuvosa manhã, ela começou seu tour pela arborizada Praça Pinheiro Machado no lado externo da Catedral Angelopolitana, depois no interior desse principal templo católico, e por fim o Museu Dr. José Olavo Machado, que resume bem a história de Santo Ângelo.

Mais informações, roteiros e passeios: www.tekohatour.com e www.caminhodasmissoes.com.br