Preocupado em combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, o Ministério do Turismo conta com uma ferramenta potente: o Código de Conduta do Brasil. A ação busca angariar empresas que firmem o compromisso de ajudar na prevenção a essa violência que, infelizmente, ainda ronda o mundo.
Para aderia à iniciativa, o participante precisa estar registrado no Cadastur e assinar o Termo de Compromisso, feito no Sistema de Monitoramento do Código de Conduta. A partir daí, a empresa ou prestador de serviço se compromete a adotar uma posição explícita de repúdio à exploração sexual contra crianças e adolescentes em sua política interna; de promover ações de disseminação de informação e capacitar funcionários e parceiros comerciais sobre o tema e como proceder em casos suspeitos.
No site do programa, o parceiro dessa luta também encontra o Manual do Multiplicador, onde estão inseridas as diretrizes da iniciativa, bem como informações de como dar o primeiro passo para essa transformação. Também estão disponíveis o curso EaD do Código de Conduta, além de Podcasts com informações e dados sobre o tema.
TURISMO RESPONSÁVEL
A inciativa faz parte do conceito de Turismo Responsável, que se refere às práticas sob os princípios da sustentabilidade envolvendo todos os segmentos de mercado, além dos diversos atores sociais relacionados com a atividade turística. As ações adotadas têm o intuito de sanar ou mitigar os efeitos negativos, e intensificar os efeitos desejáveis gerados pelo turismo, além de identificar e mensurar os impactos locais, com o monitoramento de seus resultados.
“Para o Turismo Responsável, são fundamentais a promoção de ações e o compartilhamento de boas práticas comunitárias, de mercado e do poder público na busca por soluções efetivas para os problemas existentes nos diferentes destinos”, explica a Coordenadora de Turismo Responsável, Laís Campelo Torres
Assim, o Turismo Responsável é uma atribuição de todos que desenvolvem o setor (agentes produtores e consumidores), abarcando todas as segmentações turísticas, com a finalidade de potencializar o papel da atividade na produção de lugares melhores para as pessoas viverem e visitarem.
Fonte: Tribuna da Bahia.
