Turismo comunitário: MTur intensifica mapeamento de comunidades indígenas do país

Por Cacau Bispo

O Ministério do Turismo está liderando um projeto inovador de mapeamento das comunidades indígenas que atuam no turismo em todo o território nacional. A iniciativa, que faz parte do Projeto “Brasil Turismo Responsável”, começou em julho de 2024 e resulta da cooperação técnica entre MTur, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Até dia 31 de outubro, comunidades indígenas e organizações públicas e privadas poderão preencher formulário online para facilitar a coleta de dados. Crédito: Comunidade Raposa I / MTur.

 

 

O objetivo do mapeamento é identificar as comunidades indígenas que desenvolvem atividades turísticas baseadas nos princípios do turismo de base comunitária, além de catalogar e promover boas práticas, sempre com a concordância das comunidades.

“Esta iniciativa é essencial para entender as demandas e potencializar o turismo sustentável e responsável nas comunidades indígenas, garantindo que elas sejam protagonistas e beneficiárias diretas de todo o processo”, destacou a Coordenadora-Geral de Turismo Sustentável e Responsável, Carolina Fávero.

Para facilitar a coleta de informações, foi disponibilizado um formulário eletrônico que pode ser preenchido até o dia 31 de outubro de 2024. O documento pode ser acessado por comunidades indígenas, organizações públicas e privadas que tenham informações sobre atividades turísticas envolvendo povos indígenas.

A ação tornará possível compilar dados detalhados sobre as iniciativas em desenvolvimento, possibilitando um diagnóstico mais preciso das necessidades dessas comunidades e promovendo os produtos turísticos gerados por elas. Acesse o formulário aqui: https://forms.gle/hHZwxhKG5TjDYpD17.

Com este esforço, o Ministério do Turismo pretende não só ampliar o Mapa Brasileiro do Turismo Responsável, mas também contribuir para o fortalecimento de uma rede de turismo sustentável, inclusivo e culturalmente rico, respeitando os saberes tradicionais e a autonomia das comunidades indígenas.  Fonte: MTur.

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