Tour Cultural tem lançamento de livro em Lisboa, jazz e exposições em Paris. Confira!

Tour Cultural – Duda Tawil –

 

 

Adèle Viret Quartet no “Jazz sur Seine” e no “Jammin’Juan”, na França –

A noite do último dia 11 foi triplamente gloriosa para a musicista e compositora parisiense Adèle Viret: à frente de um talentoso quarteto, ela abriu o Jazz sur Seine, festival que segue até o dia 26 em Paris e região parisiense; lançou oficialmente o seu CD de nove faixas, “Close to the Water”; e estreou o show homônimo no Le Comptoir Halle Roublot, casa de espetáculos pertinho da capital francesa.

Com ela no violoncelo, no palco, completando o quarteto: Wadji Riahi, no piano; Oscar Viret, no trompete; e na bateria, Pierre Hurty.  Aos 25 anos, altamente premiada, o título do álbum e a maioria das composições dizem respeito às águas, por isso batizado de “Perto da Água”, em português, principalmente pelo fato de ter feito uma residência musical, durante a pandemia, na cidadezinha de Cassis, no sul da França, e assim foi inspirada pelo Mediterrâneo.

A agenda está cheia, como, em 26 vindouro, o quarteto faz show no Sunside, em Châtelet, no centro de Paris. E tem/vem mais: de 6 a 8 de novembro a cidade de Antibes/Juan-les-Pins, na Costa Azul francesa, debruçada sobre o Mediterrâneo, estará recebendo mais uma edição do Festival Jammin’Juan no seu Palácio de Congressos Antipolis. É o rendez-vous anual de outono dos novos talentos do jazz, em todo o sul da França. E o quarteto estará se apresentando nos showcases do dia 6, na abertura do festival.

Mais informações: www.adeleviret.comwww.sunset-sunside.comwww.parisjazzclub.net e www.jammin.jazzajuan.com

 

Adèle Viret Quartet no Le Comptoir Halle Roublot, em Fontenay-sous-Bois (crédito: Duda Tawil – PTT).

 

 “Tarsila e o Samba” em janeiro no Museu do Luxemburgo, em Paris

O jornalista e professor mineiro, morando no Rio há 20 anos, Oswaldo Carvalho, funcionário da Funarte/MinC- Ministério da Cultura, fará a palestra “Tarsila e o Samba” no dia 13 de janeiro de 2025 no Museu de Luxemburgo, em Paris.

Atualmente baseado na capital francesa, onde ministra vários cursos, ele é mestre em Sociologia da Cultura pela Université Paris Cité, e professor de História do Brasil no ISIT-Paris.

A exposição “Tarsila do Amaral: pintando o Brasil moderno”, grande retrospectiva aberta em 9 de outubro passado, segue em cartaz até 2 de fevereiro de 2025.

Oswaldo ao lado do quadro de Tarsila “Carnaval em Madureira”, de 1924, uma homenagem da pintora paulista ao Rio e a Santos Dumont e seu histórico voo de 1906, a bordo do 14bis, no Champ de Mars e em torno da então jovem Torre Eiffel. Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, em depósito na Pinacoteca do Estado de São Paulo (crédito: Duda Tawil – PTT)

 

Galeria Thaddaeus Ropac expõe “Zip Zap!” em Paris

Até o dia 21 de dezembro, acontece na Galeria Thaddaeus Ropac, no n⁰7 da Rua Debelleyme, 3° distrito de Paris, a expo coletiva “Zip Zap!”.

Uma das obras apresentadas é a original instalação dos saudosos Sturtevant, americana, e do cubano Gonzalez-Torres, chamada “Untitled, Go-Go Dancing Platform”, de 1991/1995. Misto de escultura viva e instalação, a obra consiste numa base que é um cubo azul de madeira, iluminado por várias lâmpadas em todos os lados e pintado em acrílico.

Em cima dele, a dançar com um short em lamé prateado e fone de ouvido, brilha, literalmente, o baiano de Anagé, Aurício Bomfim (@auricio_), há 25 anos, a serem completados em fevereiro de 2025,  na França. Ele é ator formado em São Paulo, dançarino autodidata e performer, e há 15 anos trabalha no Centro Georges Pompidou.

Thaddaeus Ropac é austríaco. Há 30 anos é o diretor e proprietário da galeria que leva seu nome, e além de Paris, tem galerias em Londres, Salzburgo e Seul.

Mais informações: www.ropac.net

Aurício brilha na instalação viva! (crédito: Duda Tawil – PTT).

 

“Histórias de Mulheres Brasileiras em Portugal”, neste sábado em Lisboa

Neste sábado, dia 19,em Lisboa, acontece o lançamento do aguardado livro “Entrelinhas – Histórias de Mulheres Brasileiras em Portugal”, da jurista Maria Andreza Sá Gonçalves, pela Editora Claudia Canto, na Casa do Brasil.

A obra foi organizada por Claudia Canto e Lau Nascimento. A autora é formada pela UCSal e pós-graduada na Universidade de Coimbra, onde foi a primeira advogada baiana negra a obter o título de “Mestra em Ciências Criminais”.

A Casa do Brasil, segundo ela, é um “quartel general onde se discute os direitos dos brasileiros”. E vai além: “Que essas histórias cheguem a muitos corações e inspirem outras mulheres brasileiras”, diz a autora.

Dra. Maria Andreza faz lançamento de seu livro neste sábado na capital portuguesa (foto: divulgação.

 

Armandinho na Lavagem da Madeleine de 2025?

O batalhador cultural baiano João Falcão Neto, que reside há três anos em Portugal, a realizar mestrado na prestigiosa Universidade de Coimbra, produtor de Armandinho Macêdo e d´A Cor do Som, está com altos projetos na sua sempre fervilhante cabeça.

A Cor do Som está concorrendo ao Grammy Latino pelo álbum “Encontro das Águas” e ele quem fez a produção musical, ao lado de Yamandu Costa e que tem como intérpretes Yamandu e Armandinho. E esteve recentemente em Paris com outro agitador cultural, o santo-amarense Robertinho Chaves, criador e realizador, há 23 anos, do maior evento oficial de cultura brasileira em toda a Europa, a famosa Lavagem da Madeleine, na capital francesa.

O objetivo é trazer o genial Armandinho Macêdo, Doutor Honoris Causa pela Ufba, para participar, a bordo do trio elétrico e ao lado do Cacique do Candeal, Carlinhos Brown, do cortejo de 2025, no contexto do “Ano do Brasil na França”.

Os caminhos estão abertos por Ogum, o orixá de Robertinho, portanto, tomara, axé!

Robertinho e João: parceria para um projeto durante o Ano do Brasil na França de 2025  (foto: divulgação).

 

Editor: Nelson Rocha, de Portugal

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