Torres Vedras ganha novo museu em homenagem ao ciclismo e a Joaquim Agostinho

Torres Vedras tem um novo museu dedicado ao ciclismo, que pretende preservar a memória do ciclista torriense Joaquim Agostinho e promover o ciclismo enquanto prática desportiva e social.

O Município de Torres Vedras escolheu o espaço por ser um edifício singular com valor patrimonial a conservar. Foto: Divulgação

O novo equipamento cultural encontra-se no espaço do antigo refeitório da Casa Hipólito, no Bairro Arenes, onde irá apresentar uma exposição permanente e uma exposição temporária, segundo um comunicado.

O museu “irá investigar, conservar, interpretar, divulgar e valorizar os testemunhos materiais e imateriais mais relevantes da história do ciclismo, do uso da bicicleta e da memória e identidade da comunidade ciclística”.

“53:11 Esforço e Glória. Joaquim Agostinho e uma Volta à História em Bicicleta é o nome da exposição permanente, que convoca a um olhar pela história do ciclismo internacional e nacional, destacando a evolução da bicicleta, das modalidades que compõem esta prática desportiva, os seus atletas e as memórias dos adeptos portugueses”, descreve o comunicado, destacando que a exposição “integra um núcleo dedicado ao percurso de vida e desportivo de Joaquim Agostinho, destacando as suas diversas vitórias, aventuras e memórias”.

A primeira exposição temporária do museu, por sua vez, recebeu o título de “Um Outro Lado da Bicicleta”, onde se convocam “as mais variadas utilizações da bicicleta ao longo dos tempos”, como as “profissões em bicicleta, a deslocação para as fábricas, o uso militar, a ligação aos movimentos de emancipação feminina, a ligação às novas formas de vivenciar as cidades, o desporto amador e os amores e poesias trazidos pela bicicleta”.

O Museu do Ciclismo Joaquim Agostinho irá promover ainda atividades lúdicas e pedagógicas através de programas que abordam o patrimônio cultural relacionado com o ciclismo, tendo como missão promover a educação rodoviária, a mobilidade e o seu impacto no meio ambiente, a atividade física e a adoção de hábitos de vida saudáveis.

O edifício que acolhe o museu é um antigo refeitório que a empresa Casa Hipólito construiu no complexo industrial Hipólito, um espaço construído entre Dezembro de 1966 e Junho de 1967 por Altino Gromicho, “com notória influência de Le Corbusier e Niemeyer na estrutura”.

O comunicado conta que, com a falência da Casa Hipólito, o pavilhão central da fábrica foi demolido para dar lugar à construção de uma grande superfície, e no processo de licenciamento desta operação, o Município de Torres Vedras tomou posse deste espaço, por ser um edifício singular com valor patrimonial a conservar.

Para aceder ao site do museu clique aqui.

 

*Fonte: Presstur

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