Turismo de Portugal no WTTC mostra liderança em sustentabilidade

Por Victor Jorge

Foi após a conferência da Organização Mundial do Turismo (OMT), World Travel & Tourism Council (WTTC) e que juntou mais de 30 ministro do Turismo de todo o mundo que a secretária de Estado do Turismo (SET), Rita Marques, falou com o Publituris, referindo que durante o encontro tentou frisar que “Portugal, desde 2017, possui uma estratégia para a sustentabilidade muito vincada do ponto de vista social, económica e ambiental”. Por isso, salientou que todos estes temas que estão na ordem do dia no setor do turismo “já estão na nossa agenda desde há uns anos a esta parte, muito antes da pandemia”.

 

“Evidentemente que a pandemia traz uma nova urgência, razão pela qual lançámos o ‘Plano Turismo +Sustentabilidade’ durante a pandemia”, vincando Rita Marques que Portugal- na foto em destaque no ecran do WTTC-, no que toca ao compromisso da sustentabilidade nestas três dimensões – social, económica e ambiental –, “já tem uma estratégia muito bem definida, reunindo um grande consenso entre as entidades públicas e as entidades privadas”, admitindo que “há um grande trabalho de casa que já foi feito no nosso país”.

No final da “UNWTO, WTTC and WTM Ministers’ Summit 2021 – Investing in Tourism’s Sustainable Future”, Rita Marque assinalou, ainda, que Portugal tem vindo, nestes fóruns internacionais, quer na OMT quer na WTTC, “a ser reconhecido como líder no tema e temos sido, inclusivamente, convidados para, de alguma forma, partilhar o nosso conhecimento”. Por outras palavras, “Portugal tem vindo a assumir uma posição de grande destaque a nível internacional, justamente, porque tem uma estratégia muito bem montada e que foi escrita a várias mãos”. Por isso, admite que, “sim, podemos reclamar alguma liderança”.

Quanto aos desafios ou obstáculos que podem, de alguma forma, prejudicar que esta agenda seja colocada em prática, Rita Marques admite que “existem sempre riscos, mas que estamos continuamente a mitigá-los”.

A secretária de Estado do Turismo frisou que existe “uma questão financeira pelo facto de virmos de uma crise muito aguda. Esta pandemia colocou desafios muito importantes às empresas e, portanto, as empresas que não possuem tesouraria podem, de alguma forma ver prejudicados os seus investimentos e a sua perspetiva de investimentos verdes, mais sustentáveis”.

No entanto, Rita Marques enfatizou que “não há alternativa, este é o caminho, não há Planeta B”.

Por outro lado e em conclusão, referiu que “os governos têm um papel importante e uma responsabilidade acrescida, porque têm de alguma forma de ventilar apenas apoios financeiros se os respetivos projetos forem verdes e, por isso, também temos vindo a trabalhar nessa ótica”. Ou seja, “só existe financiamento, só haverá incentivos fiscais e financeiros se o investimento respeitar o ambiente e for verde”.

*Fonte: Publituris/pt

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